GENUINAMENTE BRASILEIRO

As alternativas para 2018 e a mídia

Durante o período que antecede uma eleição os meios de comunicação mergulham em agitação no afã de defender o que pensam ser o correto; em adição há as campanhas pagas e as influências de patrocinadores sobre os meios de comunicação que influenciam sobremaneira os resultados eleitorais.
Diversas alternativas são vislumbradas para a sucessão presidencial. Pesquisas já começam a ser publicadas e os candidatos ainda dentro de uma campanha virtual já começam se digladiar às vezes dentro do mesmo partido.
Os candidatos que tem demonstrado interesse são o condenado Lula, o polêmico Jair Bolsonaro, Marina esposa do madeireiro Fábio Vaz de Lima, o mestre de propaganda João Dória, o morno Geraldo Alckmin, o paranaense Álvaro dias, o coronel nordestino Ciro Gomes e Ronaldo Caiado. Há outros analisados pelos institutos de pesquisa que não manifestam interesse de participar do pleito de 2018, como os juízes Sérgio Moro e Joaquim Barbosa.
A revista Veja que no passado teve influência significativa na promoção de Fernando Collor de Mello, publicando em sua capa de 23 de março de 1988 o tema, o caçador de marajás. Volta à sua ação de influência com sua capa com o título a ameaça Bolsonaro.
A matéria da revista feita por Ana Clara Costa, na revista Veja de 5 de outubro de 2018, dá sua opinião pessoal contrária ao candidato sob diversas alegações principalmente de que seria ultraconservador. Elencam diversas situações da vida do candidato e até um processo no qual foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar, a jornalista levanta dúvidas pobre a decisão do STM.
Em que pese o fato de o candidato ser polêmico, a defesa que ele faz em favor do cidadão de bem e do Brasil; a posição firme de defender nossas fronteiras contra a entrada de drogas e combater o crime e a defesa da família, tem se identificado com as aspirações de boa parte da população brasileira.
O candidato de Caetés, o ex-presidente Lula se tiver sua pena confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4º região no caso tríplex, não irá disputar as próximas eleições, o que é muito provável, pois inclusive os recibos de aluguel apresentados por ele foram feitos em datas inexistentes como 31 de junho, por exemplo; para piorar foram feitos todos no mesmo dia segundo depoimento. Isto configura crime de falsidade ideológica, ou seja Lula vai se complicando cada vez mais.
Algumas desilusões para a base petista tem sido diversa. Alckmin afastou da polícia o delegado que vistoriou a casa do filho de Lula, isto coloca a cabeça deles em parafuso, Gleisi e Vanessa Graziotin se ausentaram da votação no senado, pela afirmação ou não das penas impostas pelo STF ao senador Aécio Neves. Isto coloca em parafuso a cabeça dos militantes, que começam a ver que PSDB e PT em sua cúpula são bem alinhados.
As pesquisas portanto tem sido feitas com e sem a presença do ex-presidente. O IBOPE, o Instituto Datafolha e o Instituto Paraná Pesquisas mostram cenários e resultados diferentes e contraditórios.
Na pesquisa feita pelo instituto Datafolha 54 % dos brasileiros acham que as provas das investigações da Lava Jato justificam a prisão de Lula, na pesquisa do ibope 47% votariam em Lula no segundo turno, ou seja, haveria brasileiros que votam nele e que querem que ele seja preso? Estariam eles pensando que como Vacari, Gedel, Pallocci estão na cadeia ele governaria de lá já que seu ministério já está preso?
Brincadeiras à parte estas informações demonstram o quão equivocadas podem ser estas pesquisas e como elas podem fazer mal a uma eleição, pois podem influenciar principalmente os mais humildes e sem oportunidade de estudo, a tomar decisões fundadas em informações que não correspondem à verdade.
Se por outro lado estas pesquisas forem confiáveis, vemos que sem o condenado líder petista, o candidato Jair Bolsonaro aparece com reais possibilidades principalmente no instituto Paraná Pesquisas onde lidera as intenções de voto com 19,6 % das intenções dos votos, seguido por Marina com 15 %. Em outros institutos como o Datafolha a situação se inverte pondo Marina à frente.
Num enfrentamento com juiz Sérgio Moro as pesquisas indicam que Lula tem possibilidade de perder com certa facilidade. Isto demonstra que o povo brasileiro quer realmente a erradicação da corrupção.
As discussões deveriam ser outras e não fundadas em pesquisas que trazem informações destoantes ente si ou talvez tendenciosas. O que interessa é o que cada candidato realmente tem de plano para o país, quais são suas tendências ideológicas e principalmente se são idôneos.
Saber sobre o desvio de 300 milhões que Ciro Gomes e Cid Gomes seu irmão teriam feito entre 2003 e 2009, para formar caixa dois de campanha, bem como sobre o desmatamento ilegal da Serra de Sobral pelo qual Cid responde por crime ambiental.
Sobre o fato de o marido de Marina estar envolvido em denúncia por liberação de desmatamento ilegal e explorando produtores de baixa renda, faz cair a máscara da falsa beata.
Dória que nem terminou um mandato já quer galgar o passo da presidência da república, não permitiu ao povo conhecê-lo, nem provou sua capacidade administrativa no setor público.
Bolsonaro embora uníssono ideologicamente com as aspirações do povo, ainda deve ao povo brasileiro apresentar um programa de gestão, um time administrativo e uma certa moderação na fala.
Se as pesquisas e as guerras midiáticas não dominassem as opiniões será que candidatos moderados com Álvaro Dias e Caiado não teriam maiores possibilidades?
É oportuno lembrar que eles dois se posicionaram de maneira muito firme em manter as punições do STF sobre Aécio Neves.

20 de outubro de 2017 – Walbert de Paula Souza

Clique para comentar
Sair da versão mobile