Fala, pessoal, tudo certo? Para a coluna deste mês escolhi 3 discos para trocarmos uma ideia. Esses 3 discos seguem uma linha de som mais calmo, sons mais voltados para o folk, indie, soul, uma mistura disso tudo com outras características de estilos alternativos, diria que em algumas músicas, até influência de blues. Acabei comprando estes vinis no final do ano passado, são discos que eu particularmente gosto muito e deu aquele sabor especial ouvir eles no formato de vinil.
Primeiro vamos falar sobre o disco de estreia do Hozier, o disco leva o nome dele como título. Além dos estilos que citei acima, o disco tem influências de gospel e R&B. A sonoridade do álbum é marcada por músicas com refrões fortes, coro de vozes, percussão e o seu jeito característico de tocar guitarra e cantar. Provavelmente a música mais conhecida do álbum é a “Take Me To Church”, mas o disco é cheio de singles e músicas incríveis, foram sete singles no total, mais da metade da tracklist. Outras músicas que gosto muito no álbum e recomendo você a escutar são: “Jackie and Wilson”, “Work Song” e “Cherry Wine”. O disco foi bem recebido por crítica e público. Foi indicado como Melhor artista masculino internacional pelo Brit Awards e Canção do Ano no Grammy. Acredito que este foi um dos discos que eu mais ouvi ano passado. Gosto muito da sensação que essas músicas me passam.
O segundo disco que eu escolhi é o último disco do Kings of Leon até então, o “When You See Yourself”. Esse é o oitavo disco da carreira deles. De primeira confesso que o disco não tinha me pegado muito, eu tinha curtido, mas não tinha pirado muito no som. Posso dizer que também ouvi ele de uma forma não muito confortável, deixei rolando o som ao longo do dia, indo de carro pra lá e pra cá. Depois de uns dias resolvi ouvir o álbum mais uma vez em casa, do jeito que eu acho que fica bem confortável para mim. Sentei no sofá da sala só para ouvir isso. A experiência foi completamente diferente e curti bastante. O estilo do disco fica mais para o indie e um pouco de rock alternativo. O lado B do disco contém músicas mais lentas e retas, mas digo que curiosamente foram as músicas que me pegaram primeiro no disco. Já na sequência ouvi muitas vezes os singles, o lado A do álbum, esses já com mais energia, bem na pegada característica da banda. A sonoridade segue o mesmo padrão de seus últimos álbuns. Os singles do disco são “The Bandit” e “100,000 People”.
O terceiro disco é o “If I Should Go Before You”, o quinto disco de estúdio do City And Colour. A banda é um projeto de um músico que eu curto demais, o Dallas Green, que também é vocalista e guitarrista do Alexisonfire. Esse disco é uma mistura de folk rock com indie, blues e rock alternativo, é um dos meus discos preferidos. A sonoridade do álbum é mais introspectiva, um som mais lento na maioria das músicas, elas passam um sentimento de melancolia na maior parte delas. Para mim esse é um daqueles discos que você não consegue pular nenhuma música. Ele começa com uma música de 9 minutos (bem diferente do que a banda costuma lançar) essa se chama “Woman”, ela te faz viajar por esses 9 minutos com um riff de guitarra lento e marcante junto com o vocal tranquilo em falsete do Dallas Green. Outros singles do disco foram “Wasted Love”, “Lover Come Back” (uma das minhas preferidas) e “Runaway”.
Bom, esses foram os últimos discos de vinil que eu adquiri para a minha coleção. São discos que eu ouvi e ouço muito, achei que seria legal falar sobre eles com vocês. Se ainda não ouviram esses álbuns, vale a pena dar uma chance!