BREVES HISTÓRIAS

Novo tributo a Dark side of the moon, emociona a plateia

Exatamente 10 anos depois, o lado escuro da lua volta a iluminar o Cine Teatro Luz.

Explico, em 2013 em iniciativa minha, então secretário de cultura de União da Vitória e de meu amigo, Fernando Neubauer, promovemos no mesmo teatro Luz, um tributo aos 40 anos, do antológico disco, do igualmente lendário Pink Floyd, Dark side of the moon.
Agora, esse garoto, Fernando Neubauer, já não tão mais garoto, mas com o mesmo entusiasmo de 10 anos atrás, repisa, com a plêiade de músicos fantásticos, o palco de Cine Teatro Luz que volta a ser iluminado pelas músicas do mítico disco, não apenas o melhor do Floyd, como, para mim, o maior disco de rock de todos os tempos.
Neubauer, baixo e voz, reuniu um grupo de músicos de raro talento, Diego Linsmeyer guitarra e voz; Robson Vinícius Berton guitarra; Vanderlei Werle teclados; Denis Linsmeyer synths, órgão e efeitos sonoros; Giuliano Metelski bateria, Ricardo Penteado saxofone, como músico convidado, André Krinski no baixo, na música Wish you were here, enquanto Neubauer fazia violão e também sua irmã, Tatiane Michele Neubauer (Raty), que arrasou não apenas nos backing vocais, mas também quando teve que soltar a voz em primeiro plano, como na magnífica, The great gig in the sky. A banda nos ofereceu um espetáculo vibrante e emocionante.

Dark side está para o rock, como Kind of blue, de Miles Davis está para o jazz e Clube da esquina, de Miltom Nascimento e Lô Borges, está para música popular brasileira. Todos os três provocaram rupturas nos gêneros dos quais faziam parte e a partir deles a música nunca mais foi a mesma.

Mas voltemos ao Cine Teatro Luz. Após a banda tocar todas as faixas do disco, houve um breve intervalo e eu, muito intrigado, pensava e falava com amigos, o que virá no segundo set?
Eles foram voltando, pegando seus instrumentos e nos surpreenderam, abrindo o segundo set com a maravilhosa, Shine on you crazy Diamond, do disco, Wish you were here, de 1975, que completará 50 anos em 2025, e, é claro esperamos de Neubauer e sua trupe, novo tributo.
Para mim o bacana do segundo set, ter sido aberto pela genial, Shine on you crazy Diamond, foi a lembrança de que no tributo de 2013, eu havia perguntado para Neubauer, por que ele não tinha incluído essa música no segundo set, daquele show? Neubauer ainda voltaria a me surpreender com Hey you, outra de minhas favoritas e que faz parte do disco The Wall, de 1979 e que em 2019 recebeu tributo de Neubauer e Cia, em memorável show na Estação União.
Se o Pink Floyd e suas músicas estão eternizadas em nosso imaginário, agora, Fernando Neubauer e os músicos que o tem acompanhado, também são eternos.
Vida longa, caríssimo amigo.

Clique para comentar
Sair da versão mobile