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Craque Kiko lança mais um livro

O pesquisador, escritor e colunista de Caiçara, Jair da Silva – Craque Kiko, acaba de lançar seu mais recente livro, Nunca houve tempo para menos, que pode ser encontrado nos seguintes endereços:
Banca do Pilão – Em frente da Barbearia Estudantes – Atrás da Câmara Municipal de União da Vitória.
Livraria Risca de Giz – Fundos do Terminal Urbano de União da Vitória, em frente da Casa Estrela (móveis).
Livraria do Porto – Rua 7 de Setembro esquina com Prudente de Morais – Porto União.
Com o autor – Facebook de Jair Da Silva Da Silva.
Preço – R$ 50,00.
Nunca houve tempo para menos.
O perfume cheiroso daqueles cabelos, junto com o odor gostoso do corpo que ressonava ao seu lado o fez adormecer na tranquilidade. Dormindo, meio entorpecido em sonhos, ele se achava no Éden. Muito feliz ele dormia o sono de um justo, o sono de um feliz. Foi despertado no aparecimento da claridade, junto com os barulhos dos motores e das freadas dos carros que começavam a transitar naquela via bem em frente ao seu quarto, com certeza levando os motoristas e caroneiros para a lida de uma semana que começava.
Abraçado em sua amada Iolanda, vagorosamente e com calma, para não a acordar, se desvencilhou do abraço e, deitado ainda, fez suas orações agradecendo por tudo e pedindo um dia bom para ele e para a sua amada esposa. Após uma rápida ducha para acordar bem e tirar as remelas, foi para a sua enorme cozinha feita no estilo campeiro, pois a água colocada na chaleira começava a chiar em cima da chapa do fogão a lenha, deixando claro que estava no ponto para ser coada naquele pó de café. Com a mesa preparada e o moca naquele quase estilo tropeiro, pronto, sua esposa também já estava na cozinha para fazerem a primeira refeição do dia. João Maria estava alegre, se sentindo muito mais feliz do que já era, pois ainda, se julgava abençoado com a vida ao lado de Iolanda.
Sentado em um banco de imbuia lá fundo do pátio da sua mansão, lendo o jornal semanário de qual é assinante, João Maria teve sua atenção chamada, quando em frente ao seu portão de grades um fulano desconhecido batia palmas. Trôpego e andando com dificuldades pela idade avançada, levantou-se do banco e foi ter com aquele elemento.
Jamais imaginaria que aquela breve prosa o faria viajar para uma época, onde nunca houve tempo para pouco. Percebeu as tantas batalhas que travou, onde tudo foi no pau e na raça. Matutou, e teve os olhos marejados.
Seria somente ele o culpado do que se tornara? Agora a tarde lhe chegara. Será que ensolarada?
Com esta história verdades virão. Alguns tremerão na base e vestirão uma carapuça. O arrependimento e pedido de perdão nunca serão tardios, desde que os ofendidos ainda estejam por aqui, neste chão, salienta o autor.

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