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GENUINAMENTE BRASILEIRO

A necessidade da responsabilidade da sociedade

Ao chegar em bairros menos favorecidos economicamente, o que se vislumbra é uma ausência de infraestrutura, que remete seus moradores a uma ausência de sentimento de cidadania. O comprometimento da sociedade como um todo em mover ações efetivas, é a única via pela qual poderemos reverter a submissão ao populismo destes grupos da sociedade.
No dia 11 de novembro ocorreu uma ação no bairro Limeira na cidade de União da Vitória. A ação é uma iniciativa do tribunal de justiça do estado do Paraná. Este tipo de ação busca o resgate de cidadania às populações, que vivem em condições que os coloca à margem de uma vida tida como digna, para os padrões de vida que a evolução dos dias de hoje permite.
Diversos setores da sociedade responderam ao chamado do judiciário local coordenado pelo Dr. Carlos Mattioli, juiz da vara da infância e da adolescência em União da Vitória. Estavam presentes alunos e professores de diversas instituições de ensino de nível superior e técnico, polícia militar, polícia civil, judiciário, setor de identificação para emissão de identidade e outras entidades do setor público e privado. Cada entidade prestou serviços no local.
A ação continuará nos dias que seguem com consultas para crianças com baixa visão. O rendimento escolar melhora sobremaneira quando estas crianças passam a enxergar bem; em torno de quatorze por cento das crianças precisam de óculos. Posteriormente as mesmas ganharão seus óculos, permitindo que estas crianças possam ter melhora do seu rendimento escolar.
Por outro lado vemos em nosso país discursos populistas ocorrendo, como é o caso dos discursos e entrevistas do polêmico prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil. Ele usa palavras de baixo calão e tem uma maneira de discursar de fazer qualquer brasileiro intelectualizado corar de vergonha.
Em entrevista ao jornal El País em 19 de Julho deste ano ele chegou a proferir impropérios ao presidente Temer e a dizer que “o pobre não está nem aí para quem vai ser o presidente” se é Lula Temer ou quem quer que seja. Fazendo uso de palavrões disse que não estava nem aí para o presidente Temer, e que queria dinheiro para fazer hospital e aeroporto. Em seguida proferiu mais palavras de baixo calão.
Em outros municípios vemos ocupantes de cargos eletivos dirigindo-se também com palavras desrespeitosas a cidadãos íntegros, e proferindo inverdades contra os que ocuparam as ruas lutando contra a corrupção, falam até que estes não gostam dos políticos.
Sob a luz da verdade o que se vislumbra de fato no povo, é o desgosto pela má política, corrupção e desrespeito à população por uma parcela dos políticos brasileiros. Boa parte dos brasileiros não suportam mais ver as notícias de tanto lodo tomando conta do estado, isto deixa a população sem esperança de ver o Brasil melhorar.
Estes discursos na verdade são parte de um jogo tentando manter o seu status quo. O que o povo desgosta não são os políticos mas os mau políticos. E infelizmente a população menos esclarecida cai na conversa destes políticos de carreira, que vão amealhando seus votos e este povo humilde pensa que estes populistas realmente defendem o povo.
Outro ponto de vista a ser analisado consiste em ver que existem bolsões de miséria onde o estado é ausente sob quase todos os aspectos. Uma população destas acaba sob o jugo da criminalidade.
As pessoas que vivem uma situação financeira e social favorecida, boa parte das vezes só se dá conta da existência destes setores da sociedade, quando se depara com o aumento da criminalidade ou com a ausência de verbas em setores essenciais.
O que estas pessoas deveriam se perguntar é o seguinte: O que eu faço para mudar esta realidade? O que eu faço para combater a corrupção? O que eu faço para resgatar o amor próprio das pessoas que vivem em condições inadequadas? O que eu venha a fazer pode deixá-los livres dos grilhões do populismo? Quais seriam as ações que eu poderia adotar dentro das minhas possibilidades e capacitações? O combate à corrupção e ao estado inchado e ineficiente poderia permitir quanto de aumento salarial a este povo?
Se todos fizerem um pouco que seja poderemos transformar nosso país; uma bailarina que dá aula numa favela, um músico que dá aula de violão, um médico que se dispõe a ajudar, um engenheiro, um atleta e assim por diante. Chega de esperar só do estado! O nação toda precisa ter a consciência de que é única que pode ser a força motriz transformadora deste país.

18 de novembro de 2017 – Walbert de Paula Souza

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O divisor das águas

O dia 24 de Janeiro de 2018 poderá ficar na história como sendo o divisor das águas entre uma era em que havia uma casta acima da lei e o restante do povo abaixo da lei. A condenação do ex-presidente, Luís Inácio da Silva, lava a alma de milhares de brasileiros que foram às ruas clamando por justiça.
A oitava turma do TRF4 após uma prolongada sessão, em que um dos advogados de Lula dormiu durante a fala de seu colega de defesa ao condenado, decidiu por três a zero confirmar a condenação ao ex-presidente a 12 anos e um mês de prisão.
A despeito de petistas estarem se debatendo de maneira tresloucada perante a decisão dos três heróis do TRF4, há sim, não só provas periciais mas também documentais de que o ex-presidente é culpado.
Se quatro juízes reconheceram como culpado qualquer criminoso que seja, há de se ter em mente que ao condenar alguém com o poder de um ex-presidente, eles não seriam insanos a ponto de errarem ou serem injustos. Posto isso devemos lembrar que o ex-presidente em seu depoimento ao Meritíssimo juiz Sergio Moro, ameaçou o judiciário e o ministério público caso ocorressem indícios de que ele viesse a ser absolvido.
A presidente do PT senadora Gleisi chegou a declarar “vai ter que matar gente para prender Lula”. Ela e o ex-presidente condenado, desafiam as leis vigentes no país dizendo que vão registrar a candidatura do condenado a qualquer custo. Este tipo de postura não reconhece que a lei é para todos, eles julgam-se uma casta acima da lei. Que ironia quem assinou a lei da ficha limpa, está a mostrar que a assinou para outros, mas não para a sua casta!
Há indícios de movimentações do presidente Temer e outros políticos com o propósito de evitar que condenados em segunda instância sejam presos, ficando somente a prisão para condenados em terceira ou quarta instância, qual seja decisão no STF. A bem da verdade eles não estão preocupados com Lula e sim com o seu status quo, que em breve também será questionado face aos seus possíveis atos de corrupção e crime.
Oportuno lembrar que em entrevista ao jornalista Marcos Losekan da rede Globo, no dia 30 deste mês, a ministra Carmen Lúcia afirmou que a prisão após decisão em segunda instância não entrará em pauta e que este tema já foi decidido no ano de 2016.
Isto traz à memória a interceptação telefônica na qual Aécio Neves, foi flagrado usando linguajar próprio de líderes do crime organizado, como da favela da rocinha. Grande decepção para quem votou nele e hoje quer que o mesmo responda por seus crimes. A mesma postura deveriam ter os petistas em relação ao ex-presidente agora condenado por crime. Como diz o ditado, diga-me com quem andas e…
Todos lembram de Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala e o vice Dilma, presidente em exercício Temer, estes também devem responder perante a justiça pelos seus atos.
Foram postados em redes sociais aventadas posturas de clérigos, ex-clérigos e outros autodenominados católicos, que supostamente estariam manifestando apoio à liderança petista. Prefiro falar da postura do Monsenhor Bernardo Gafá de Londrina, em relação a encontro de comunidades eclesiais de base.
Ele relatou que houve um grupo de extremistas de esquerda, que tentaram manipular o evento, tentando impor um partido e apresentaram fotos de líderes políticos no evento. Bernardo Gafá concluiu que o que deveria acontecer no evento, é a difusão da palavra de Cristo e não a difusão de ideias marxistas que tem uma posição antagônica ao cristianismo.
Para quem conhece a doutrina social da igreja sabe que o marxismo e socialismo são totalmente contrários à liberdade religiosa e à fé Cristã. Quem disser o contrário está mal intencionado, ou por ser mal informado acaba se transformando em inocente útil.
Para concluir se faz necessário firmar, que em 23 de janeiro, brasileiros autênticos, que amam sua pátria saíram ás ruas aos milhares em mais de 50 cidades, num ato clamando por justiça. Na avenida Paulista era milhares, em União da Vitória um pouco mais de 100 pessoas estavam em frente à justiça federal.
Estas pessoas no futuro serão motivo de orgulho à pátria, pois apesar das ameaças e perseguições, não se calaram e não se calarão, até que vivamos num país em que a lei seja para todos. As ameaças também foram feitas aos desembargadores Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus; mas a justiça imperou e a condenação aconteceu assim como para Maluf.
Agora pode-se dizer que o Brasil trilha para ser a terra de uma raça livre, inclusive de ideologias ultrapassadas e ditatoriais como o marxismo.

2 de fevereiro de 2018 – Walbert de Paula Souza

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GENUINAMENTE BRASILEIRO

A chegada do dia

Aproxima-se a chegada de um dia, que no seu alvorecer pela primeira vez na história, os nascidos na Ilha de Vera Cruz irão poder dizer, nesta terra todos são iguais perante a lei. Dia 24 de janeiro no Quarto Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre, três homens tem nas mãos a responsabilidade de dar esta notícia aos brasileiros.

Num país em que se vislumbra um quadro deplorável, em que estradas estão em estado ruim, a criminalidade e as drogas tomando conta do país, bandidos armados e cidadãos de bem sem direito de defesa, legislação que liberta o criminoso, tolhe o direito de um policial honesto de agir contra o crime, um supremo tribunal federal em que há ministros que soltam meliantes e saem às ruas com riso sarcástico, de resto 14 milhões de desempregados, isso porque os miseráveis dependentes da bolsa miséria não estão classificados como tal.

A falta de conhecimento de história de boa parte da população, da realidade de países alinhados com a liderança do PT e partidos de sua linha de pensamento, e do próprio desconhecimento da realidade do Brasil e o que a reversão da falta de autoestima do cabresteados e medidas sérias de enxugamento do estado e do combate à corrupção poderiam proporcionar a todos os habitantes da pátria auri-verde, deixa-os inertes.

A postura de avestruz introduzindo a cabeça na terra pode levar o país a uma situação desoladora. Correu no WhatsApp uma mensagem que estima o que aconteceria com o Brasil no caso de Lula não responder por seus atos de corrupção, sair candidato vencer a eleição e termos as evidentes consequências da vitória de Lula, inflação dispara, bolsa de valores em caos, delações premiadas são canceladas, a Lava Jato se esfacela, Gilmar Mendes solta todos os políticos corruptos, judiciário fica com medo, imprensa controlada, e esta última, Lula tem dito abertamente que precisa fazer!

Nesta hipótese seriam ministros José Dirceu, Requião, Gleisi Hoffmann, Rui Falcão, e para completar Vaccari como ministro da Fazenda. Hipótese provável e que está nas mãos dos brasileiros decidir o seu destino; quando mais de seis milhões de pessoas foram às ruas com o objetivo de combater a corrupção, e de sobra descobriram que o esquema de corrupção da cúpula do PT, como dizem Augusto Nunes e Marco Villa, o maior esquema de corrupção da história, o impeachment de Dilma ocorreu!

Agora não só a cúpula petista, mas Aécio, Maluff, Temer e tantos outros, em quem muitos já votaram tem suas vidas esclarecidas e sabidamente por provas expostas nos meios de comunicação, cambaleiam diante de um futuro incerto, pensando, a população vai parar, imergir a cabeça na terra como avestruz e vamos poder voltar ao nosso status quo de castas acima da lei?

Em Maringá dia 13 de janeiro, os senadores Requião e Gleisi, planejavam iniciar uma campanha de lançamento de Lula à presidência, esta cidade é a terra onde nasceu Sérgio Moro. O propósito era usar isto dizendo que se a terra onde ele nasceu se levanta contra ele, porque o Brasil não apoiaria Lula! Mas o efeito foi devastador para o PT. O povo de Maringá ficou revoltado e a cidade se pintou de verde amarelo; no dia da tentativa frustrada dos apoiadores do ex-presidente condenado em primeira instância, ocorreu exatamente o contrário, houve uma manifestação em apoio ao meritíssimo Senhor Juiz Sérgio Moro mais de quatro mil pessoas estiveram na praça em frente à Catedral Metropolitana e manifestaram abertamente seu apoio a Sérgio Moro.

Requião e Gleisi ao saberem da manifestação, teriam ido embora e não foram à câmara municipal de Maringá, onde seria a manifestação petista.

No próximo dia 23 de janeiro, diversas entidades da sociedade civil estarão organizando um ato em apoio à justiça. Em União da Vitória ela iniciará, em frente à justiça federal, avenida Manoel Ribas 600, às 15 horas e terminará às 16 horas.

Há diversas informações equivocadamente divulgadas pela guerra cibernética, não confiem nelas, a manifestação como sempre pacífica e ordeira do nosso povo civilizado será dia 23 de janeiro em todo o Brasil.

A hora é agora! As catástrofes protagonizadas pela extensão da era das castas está nas mãos do povo brasileiro, as provas de corrupção existem, portanto se o povo for às ruas dia 23, poderá mudar para sempre a história do Brasil.

23 de janeiro de 2018 – Walbert de Paula Souza

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A questão não é Uber, a questão é soberania

Enquanto esquerda e direita se debatem dentro do Brasil, nosso país fica míope sobre quais são os verdadeiros temas que deveríamos debater. O avanço tecnológico irá seguir em frente quer queiramos ou não, e a verdadeira temática em pauta deveria ser o de preservarmos nossa independência sócio, cultural e de existência como povo livre.
No início do século passado o economista austríaco Joseph Schumpeter tentava promover entusiasticamente, uma integração entre a sociologia e a economia. Ele anteviu e previu o que aconteceria na atualidade. Ele disse que naquela época o mundo era governado e mandado pela força, e que depois do meio do século passado o mundo seria mandado por meios econômicos e que no início deste século, passaria mandar no mundo quem tivesse conhecimento tecnológico.
Os Estados Unidos é o país que mais possui marcas e patentes registradas no mundo, e pelo trigésimo nono ano consecutivo é o país que mais registra patentes na Organização Mundial de propriedade intelectual. Seguido pelo Japão em segundo lugar e pela China em terceira colocação. A China tem registrado metade das demandas dos Estados Unidos.
No Brasil o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual tem sido muito moroso em analisar os casos a serem apresentados para registro o que tem prejudicado sobremaneira o setor técnico científico brasileiro. O Brasil ocupa a trigésima posição no ranking mundial de patentes.
Poderia pensar alguém o que tem isso a ver com o aplicativo Uber? A resposta é a seguinte: tem tudo a ver! Vejamos a criação da internet na década de noventa, ela revolucionou a transmissão de informações, pesquisas e armazenamento de conhecimento e informações no mundo.
A revista Veja do dia 01 de novembro de 2017, traz uma matéria sobre o desenvolvimento de veículos autônomos, que não precisariam de motoristas e seriam conduzidos por inteligência artificial. A princípio a informação empolga a todos pensando sobre como seria trafegar ou viajar podendo ler, estudar ou divertir-se enquanto o computador de bordo conduz nosso veículo.
As empresas que estão investindo alto nesta pesquisa são, Audi, Volvo, Google e a Uber. A Uber já possui 200 veículos, transitando no lugar de táxis em fase de experiência. Um motorista fica sentado em frente ao volante somente como observador, mas não faz nada, o veículo desloca-se sozinho, com o volante movendo-se a esmo. Estima-se que em aproximadamente 10 ou 15 anos, teremos cerca de um milhão de veículos autônomos no mundo.
Enquanto o mundo do hemisfério norte se desenvolve, o que podemos ver em nosso país é uma briga entre taxistas e o aplicativo, mas o que virá à frente é avassalador, os motoristas serão descartados. Já apareceu no whats’app áudio atribuído a um deputado no qual estaria sendo convocada uma ação dos taxistas contra o Uber. Não se sabe se a informação é verdadeira, mas a insatisfação na categoria dos taxistas é um fato.
Em 15 anos, é bem provável que a Uber e a Google acabem por dominar o sistema de transporte urbano em diversos países do mundo, os veículos particulares talvez deixem de existir dentro de algum tempo.
Se formos olhar livros do passado como o MeinKampf de Hitler e os livros Geopolítica e Geografia da Fome do autor brasileiro Josué de Castro, iremos nos defrontar com planos terríveis que existem em mentes deformadas para serem aplicadas ao mundo, e que nações querem subjugar outros povos de todas as maneiras.
Agora se os diretores de empresas como Uber, Google e outros dominarem sistemas de comunicação, informação e transporte tal qual um Truste mundial, num simples clicar podem nos deixar sem transporte, sem comunicação e sem acesso a conhecimento. Isto lembra a guerra das Malvinas em que mísseis Exocet ficaram cravados em cascos de navios ingleses e não detonaram; estes mísseis eram de fabricação francesa, aliada da Inglaterra.
Em 22 de agosto de 2003, explodiu na base de Alcântara no Maranhão o VLS (veículo de lançamento de satélites) que vinha sendo desenvolvido pelo Brasil e que daria, ao mesmo, condições de colocar em órbita satélites próprios. Há suspeitas de que tenha ocorrido sabotagem ao programa espacial brasileiro.
A falta de conhecimento científico bem como a falta de desenvolvimento de meios para adquirir autonomia técnico científica é a questão que afeta a guerra táxis e Uber. Estamos numa guerra de paus e pedras enquanto há países que estão anos luz à nossa frente em desenvolvimento científico.
No caso que toca o transporte público, deveríamos estar debatendo de um ponto de vista mais amplo, de que maneira dar aos taxistas, meios de poder ingressar na tecnologia que a Uber está preparando para pôr no mercado com carros sem motoristas.Ter domínio sobre todas as etapas de fornecimento destes serviços, qual sejam sistemas de automação, aplicativos, comunicação via satélite, lançamento de satélites e tudo o que mais seja necessário. Se não pensarmos de maneira mais ampla iremos sempre estar imersos num submundo.

10 de novembro de 2017 – Walbert de Paula Souza

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